Contam que certo dia um monge, preocupado com a vida após a morte, perguntou ao Buda:
“Mestre, quando um Ser Iluminado morre, para onde vai a sua alma?”
O Buda respondeu: “Imagine que um príncipe estava andando nos jardins de seu palácio, quando, vinda do outro lado do muro que cercava o jardim, uma flecha envenenada cortou o ar e atingiu-o. Sua família e servos acorreram em seu auxílio e perceberam que a flecha penetrara profundamente no peito, que o veneno era fatal e que o príncipe perdia muito sangue. Imediatamente gritaram: ‘Chamem os médicos! Urgente!’.
“Mas o príncipe ainda teve forças para dizer: ‘Não, não permito que me prestem socorro antes de me esclarecerem de onde veio a flecha, quem a atirou e por quê.’ O que o Reverendo monge acha desse príncipe?”
O monge respondeu: “O que ele quer seria uma perda de tempo precioso para a sua vida. Acho que ele é um idiota que morreria em vão, antes de descobrir a resposta às suas perguntas irrelevantes.”
O Buda concluíu:
“O Revendo ainda não resolveu suas dúvidas e ansiedades na vida atual e já está preocupado com as futuras? Isso é uma perda de tempo precioso. Concentre-se na sua vida agora e esqueça as indagações irrelevantes.”
2 comentários:
Concordo! O negócio é viver o Presente.. Bjs. Van (só um comentário curto pra ver se eu consigo desvendar o mistério do post..hehe). Vania.
Achei legal essa historinha Pi, temos que nos preocupar mais com o agora!
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