Trêmulas são as mãos que afagam
Meu destino obscuro:
Artesãs experientes, enrugadas,
que apalpam, inseguras de seu saber,
Sem destino, sem viés,
Sem propósito, sem anéis que as enfeitem:
Apenas esse nervoso fibrilar
Que as faz hesitar ao levantar uma xícara de café.
SP, 3 de novembro de 2009
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