É totalmente ridícula a pantomima que as nações em geral, e as ricas em particular, estão armando em Copenhagen. Fica evidente que as discussões convergem para um arrasta-pé estacionário, apesar dos perigos tão claros para nós, para o planeta, para o meio ambiente.
Depois de gastar vários trilhões de dólares, em uma pancada só em 2009, para salvar o establishment financeiro (reconhecidamente culpado de práticas imprudentes de alavancagem e de auferir lucros abusivos), os países ricos emperram as negociações de um acordo importante para a sobrevivência da espécie humana por discordarem de gastar 30 bilhões, divididos em três parcelas de dez bilhões ao ano. E, se não me engano, o Brasil toparia entrar como se rico fosse.
Os números são de uma grandeza tal que me escapa da imaginação. Mas, Deus do céu, será que existe alguma lógica no que está acontecendo, ou será os jornais estão inventando tudo isso, os ministros estão brincando e os chefes de Estados chegaram agora a Copenhagen para turismo apenas?
Caso nenhuma dessas hipóteses seja provada, eu desisto de entender o cinismo do sistema.
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